O que tenho feito para fazer as semeaduras e transferência entre frascos para crescimento dos meus cruzamentos, para cada litro de solução é o seguinte:
-3 g de adubo solúvel qualquer , o recomendado é o de formulação 10-30-20, pode ser Peters®, Ouro Verde® e outros similares;
Misturados todos estes ingredientes e com o volume total completado com água, por desencargo de conciência filtrada ou de fonte, até atingir a marca de 1 litro , leve para o fogo brando, de preferência em uma leiteira. Adicione de 7g a 15g de ágar ou kanten, encontrado facilmente em lojas de produtos alimentícios orientais, enquanto ainda estiver frio, porque do contrário às vezes empelota. A quantidade vai depender da pureza do mesmo, conseqüente da marca utilizada (para os mais comuns encontrados utilize cerca de 11 g/L).
Depois de levado ao fogo, vá misturando constantemente, com uma colher de plástico ou de madeira, até notar que os ingredientes todos (atentos ao ágar, este deve estar bem cozido) formaram uma solução visualmente homogênea, o ponto é notado devido as bolhas de ar maiores que surgem.
Imediatamente, despeje nos frascos um volume compatível a uma altura de cerca de 1 dedo no fundo do frasco utilizado.
No que se refere ao adubo, pode-se utilizar até mesmos os fluidos, cabendo ao praticante testar qual a concentração adequada, logicamente quanto melhor o adubo melhor o resultado, especialmente no crescimento das plantas, quando elas passam a exigir maiores quantidades de nutrientes.
Cuidado para não se adicionar mais ágar que o necessário, caso contrário o meio ficará muito duro, dificultando e até impedindo, a penetração das raízes e a absorção de nutrientes pelas plantas. Já com menos ágar que o necessário, o meio ficará aquoso, acarretando numa série de fatores que também dificultam, e até inibem, o bom desenvolvimento das plântulas. O ideal é o meio firme (consistente) e macio (facilmente penetrável).
O carvão pode ser aquele em drágeas que costumam ter 250 mg de carvão em pó ativado cada, fácil de se encontrar em farmácias homeopáticas e de manipulação, aí é só jogar 8 por litro, não precisa tirar o conteúdo da capinha da drágea.
Aí seguem os passos de esterelização do meio e inoculação de plantas normais, panela de pressão ou auto-clave e capela ou câmara de fluxo laminar.
Existem outros métodos mais alternativos ainda, sem a necessidade do uso dessas parafernalhas supracitadas, podendo ser feito em cima da pia da cozinha, na mesa de jantar, etc. Mas por enquanto um amigo que aperfeiçoou a técnica não publicou, e seria sacanagem com ele divulgar antes, o que sem dúvida vai revolucionar o tema, mais aguardem.
Voltando à composição do meio... Simples assim, sem nada de hormônios, correção de pH, pois com a adição da água de coco teremos um pH tamponado num valor dentro duma faixa boa , tudo pode ser pesado com as balanças mais simples de lojas de 1,99, que para fins de produção é mais do que suficiente, porém com algumas excessões, por exemplo Phalaenopsis germinam pouco neste meio, em compensação as Cattleya, Laelia,Epidendrum... Vão muito bem, inclusive melhores do que nos meios mais consagrados como MS, GB5 e Knudson.
Meus meios fungaram, coloquei só algodão no furo da tampa, estou em duvida.
ResponderExcluirComo é colocado as sementes na estufa?
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