terça-feira, 21 de junho de 2011

RECORDANDO O PASSADO E AUXILIANDO OS NOVOS ORQUIDÓFILOS...SEJAM TODOS BEM VINDOS NOVOS CULTIVADORES!!!

ADUBAÇÃO


NUTRIÇÃO DAS ORQUÍDEAS
Veja como as orquídeas mantêm-se sadias nos habitats e como podem, com facilidade, adaptar-se às mudanças de substratos.

EXEMPLO 1 - Uma touceira de ONCIDIUM varicosum, que normalmente é uma planta epífita, foi deixada sobre a pedra e aí se desenvolveu, adaptando-se ao novo substrato (rupícola).
Nota-se que as raízes, formando uma rede aderente à pedra, que tem como função absorver a umidade e nutrientes. Vemos aí um dos mais perfeitos laboratórios de transformações bioquímicas em que os aparelhos utilizados são os fungos, bactérias e insetos e os reagentes químicos são os detritos orgânicos (folhas, gravetos, poeiras, etc) e água proveniente do orvalho da madrugada, da umidade ambiente e eventualmente das chuvas, tendo como catalisador das reações, a luminosidade e o calor do sol.

EXEMPLO 2 – No topo de um pinheiro, um ponto estratégico para distribuição das sementes pelo vento, vemos a pleno sol, uma bela “chuva-de-ouro” – ONCIDIUM varicosum – que tem suas flores polinizadas por beija-flor e borboletas. O desenvolvimento destas plantas em árvores (epífitas) é o mais normal de ser encontrado nos habitats nativos. É realmente impressionante nestas plantas, a resistência às longas estiagens que temos tido nos últimos anos.

EXEMPLO 3 – Em um galho com uma planta adulta e muitas pequenas mudas desenvolvendo-se após germinação das sementes.
Observamos também o acúmulo de detritos no meio dos pseudobulbos e raízes. Muita matéria-prima para reserva de umidade e ser transformada em nutrientes que serão transformados desde as raízes até as folhas (pelos vasos internos) e, aí vamos ter as reações físico-químicas (fotossíntese) pela ação do calor e luminosidade do sol. Os nutrientes absorvidos pelas folhas e também os transformados pela fotossíntese, em especial os sais minerais, farão agora um caminho inverso, dirigindo-se para a planta toda. Todo este transporte é feito pela água absorvida.

EXEMPLO 4 – Uma orquídea nativa em varias regiões do país e que gosta muito de alojar-se em troncos de coqueiros e palmeiras – CATASETUM fimbriatum. É uma planta de grande porte e que requer muito nutriente para seu ciclo de desenvolvimento anual. Em um tronco de coqueiro que não tem galhos laterais é difícil entender como poderia acumular detritos orgânicos apenas com raízes que lhe permitem a fixação ao tronco. Mas a natureza é própria em recursos. Parte das raízes garantem a fixação da planta ao tronco e em grande quantidade, outras crescem para cima, formando um ninho para reter detritos que caem do coqueiro ou que são levados pelo ar. E a planta vive aí muito bem nutrida e o melhor: sem pragas ou doenças, comprovando que em plantas bem nutridas, não ocorre ataque de patógenos.

EXEMPLO 5 – Se percorrermos outras regiões podemos encontrar uma planta que normalmente é epífita passando para rupícola. Com facilidade, esta mudança ocorre na natureza e, assim também, as orquídeas terrestres podem passar a epífitas. E as alterações funcionais destas plantas são muito pequenas.
Uma orquídea CYTOPODIUM no meio de troncos de arbusto e com as raízes na terra. Esta planta pode ser também epífita e com grande desenvolvimento. É comum encontra-las também em pedras (rupícolas), vegetando a pleno sol. É difícil imagina-la vivendo em regiões de cerrado com um sol escaldante, e altas temperaturas típicas destas regiões. Temos relatos de que resiste ao fogo de queimadas em cerrados.

NUTRIÇÃO E RESISTÊNCIA À PRAGAS E DOENÇAS

Nos habitats nativos temos um equilíbrio entre patógenos e predadores. Como as plantas estão livres dos nocivos agentes “defensivos químicos e ene, pe, kas” (NPK), aplicados maciçamente nos orquidários amadores e comerciais, elas podem viver e evoluir sem problemas. Em nossos orquidários, como diz CHABOUSSOU, citado por PRIMAVESI, nossas orquídeas estão “doentes de remédios”.
Quando aplicamos defensivos químicos altamente tóxicos para as plantas e meio-ambiente, os primeiros a serem atingidos são os fungos e bactérias que as plantas precisam para transformar a matéria-prima (detritos orgânicos) em nutrientes e, assim, precisamos constantemente suprir com adubos as deficiências nutricionais que vão aparecendo.
Como os nutrientes ainda estão sendo aplicados de maneira muito empírica, as plantas vão sendo cada vez mais atacadas por pragas e doenças. E, conseqüentemente, vão exigindo cada vez mais pesticidas numa ciranda que não acaba nunca.
Na natureza, os nutrientes são produzidos pela própria planta e na quantidade exata de cada elemento. Sem excessos ou deficiências.

CUIDADOS ESSENCIAIS PARA MANTER A SAÚDE DAS PLANTAS NOS ORQUIDARIOS

As orquídeas, cultivadas em orquidários caseiros ou comerciais, precisam receber com regularidade suplementação de nutrientes muito bem equilibrada.
Em todos os habitats de orquídeas que temos visitado, sempre ficamos impressionado com o rigor e exuberância das plantas. Sejam elas epífitas, rupícolas ou terrestres, o que vemos são plantas sadias e muito bem nutridas. Espécies que, em nossos orquidários, procuramos dar sombreamento adequado com telas especiais, irrigação e adubação controladas, uma ventilação que julgamos ideal, observação e controle de pragas e doenças, enfim, um cultivo muito bem orientado. Mas, mesmo com tudo isso, nem sempre conseguimos nos aproximar da beleza encontrada nos locais nativos de nossas orquídeas.
Vejamos agora se não estamos cometendo alguns enganos:

A NUTRIÇÃO DAS ORQUÍDEAS NOS ORQUIDARIOS CASEIROS E COMERCIAIS

Conceitos empíricos no meio orquidófilo sobre adubação.
É muito comum encontrar nas exposições de orquídeas adubos sem certificação de órgãos oficiais controladores na qualidade dos produtos. São composições ou misturas de ingredientes feitas por produtores, que nem sempre entendem de química agrícola, da maneira mais empírica possível.
Assim, misturam torta de mamona com farinha de osso que, hoje sabemos, resultam em produtos fitotóxicos, e estes com outros componentes sem definição correta de elementos nutritivos, como esterco de galinha.
Quando perguntamos qual a quantidade de cada componente, a resposta sempre revela o desconhecimento do que é uma correta adubação: um punhado de cada componente ou metade deste em relação ao outro, e daí em diante.
Se perguntamos, então, como é que ele sabe que estes componentes são bons, mais uma vez observamos o empirismo com que fazem os adubos: é porque “fulano”, que é um produtor muito experiente, orientou fazer assim. E como vendem estes saquinhos de adubo nas exposições! E como existem orquidófilos inexperientes que dão qualquer “comida” às suas orquídeas!

CONCEITOS DE CULTIVO ORGÂNICO SOBRE ADUBAÇÃO

Na natureza, como vimos anteriormente, as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.
Nos orquidários caseiros, onde temos uma boa variedade de espécies, e também uma densidade ou acumulo de plantas em pequeno espaço, é praticamente impossível pensar em conseguir um cultivo exclusivamente orgânico, como ocorre na natureza.
Ainda com a aplicação periódica de defensivos químicos, não temos a necessária ajuda de microorganismos para as transformações bioquímicas de matéria orgânica. Somos, assim, obrigados a suprir a falta de nutrientes com adubos químicos aplicados com pulverização folicular ou aspersão.

ADUBAÇÃO FOLIAR

A aplicação de adubos químicos solúveis em água é hoje uma realidade que possibilitou o cultivo comercial de grandes quantidades de plantas. Com os equipamentos de irrigação automáticos, pela aspersão, gotejamento ou nebulização, podemos simultaneamente irrigar e adubar um orquidário inteiro em poucos minutos. As folhas das plantas têm possibilidade de absorver a água pelos estômatos que existem em sua superfície, em maior quantidade na parte traseira ou adorsal. A abertura destas pequenas “bocas” depende sempre do equilíbrio hídrico da planta.
Plantas desidratadas absorvem pouco ou nenhum nutrientes.

ADUBAÇÃO COM IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO

Também como a adubação foliar, o gotejamento favorece a aplicação de adubos solúveis em água e permite de adubação de nutrientes pelas raízes.

COMPOSIÇÃO BÁSICA DOS ADUBOS

Uma composição equilibrada de adubo deve conter os nutrientes indispensáveis para o bom desenvolvimento da planta em suas diversas fases vegetativas. Podemos dividir estes nutrientes em:
MACRONUTRIENTES: são aqueles que as plantas necessitam em maior quantidade e temos os principais como NITROGÊNIO, FÓSFORO e POTÁSSIO.
SECUNDÁRIOS: CÁLCIO, MAGNÉSIO, ENXOFRE, FERRO.
MICRONUTRIENTES: são essenciais, porém exigidos em menor quantidade. São eles: BORO, CLORO, COBRE, ZINCO, MANGANÊS, MOLIBDÊNIO, COBALTO, SILÍCIO.
REGULADORES DE CRESCIMENTO: são os hormônios que controlam o desenvolvimento vegetal: CITOCININAS, ALCINAS e GIRBERELINAS.

OUTROS FATORES QUE FAVORECEM NA ADUBAÇÃO ORGÂNICA

1- Regularidade na aplicação
2- Luminosidade
3- Umidade
4- Temperatura
5- Ventilação
6- Nível de acidez
7- Concentração das soluções: para as orquídeas, sempre é preferível uma concentração baixa, fazendo-se diluições em doses homeopáticas e com adubações mais freqüentes do que concentrações maiores e adubações mais espaçadas.

ADUBAÇÃO

Dicas práticas e um pouquinho de teoria, para você não ter mais dúvidas sobre este assunto.

Toda planta necessita de 14 a 17 elementos químicos para ter uma vida saudável. Três destes elementos elas dependem bem mais. São o nitrogênio, o fósforo e o potássio. Cálcio, magnésio e enxofre ela também precisa em quantidade razoáveis. Por isso, o grupo destes 6 elementos químicos é chamado de macro-nutrientes. Outros elementos são também necessários, mas em proporção bem menores. Daí serem denominados micronutrientes. Entre eles citamos o boro, o zinco, o ferro, o magnésio e o cobre.
As plantas obtêm estes elementos químicos fundamentalmente do solo, que é uma autentica e poderosa fábrica de fertilizantes. Certo. Mas você perguntaria: e as plantas epífitas, as orquídeas, por exemplo, que vivem sobre as árvores? Bem, elas têm de usar de um estratagema todo especial. Se você reparar direito, vai ver que, na natureza, na maioria das vezes elas costumam desenvolver-se nas proximidades de forquilhas e axilas de galhos. A razão disso é que, nestes locais, sempre acaba se acumulando um pouco de detritos de origem vegetal (sementes, casca, pequenos frutos, folhas, etc.) e de origem animal (penas, excrementos, cartilagens, cascas de ovos, insetos mortos, etc.). Que depois de algum tempo se decompõe e se transformam em nutrientes. Em outras palavras, embora vivam por sobre as árvores sem se alimentar delas, de um jeito ou de outro as epífitas sempre encontram os nutrientes que precisam.
Em vasos, plantadas em substrato inerte (xaxim ou casca de árvores, por exemplo) isso não acontece. Elas ficam privadas deste recurso. Vem daí a importância das fertilizações.

REGRA N.º 1
Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.
REGRA N.º 2
Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.
REGRA N.º 3
A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.
REGRA N.º 4
Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20º C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

Genericamente falando, fertilizante é qualquer substância, natural ou manufaturada que, acrescentada ao substrato, incremente o desenvolvimento das plantas. Em outras palavras, qualquer coisa que possa ser aproveitada pela planta como alimento. Quanto à origem dos nutrientes, existem dois tipos de fertilização: a orgânica e a inorgânica.

ADUBO ORGÂNICO

É aquele cujos elementos químicos são provenientes da decomposição de matéria de origem animal ou vegetal. É o caso dos estercos, compostos, farinhas e tortas, como a torta de mamona, por exemplo.
Antigamente, a adubação orgânica era a única possibilidade. No caso das orquídeas cultivadas em vaso, no entanto, estes adubos, quando em estado sólido, têm o inconveniente de entupirem parcialmente os espaços entres as fibras de xaxim (ou similar), prejudicando a aeração das raízes da planta.
Além disso, costumam alterar o índice de pH do substrato e transmitir fungos.
.

DICA N.º 1
Se você quiser fazer adubações orgânicas nas suas orquídeas, o ideal é usar calda de esterco (veja adiante) ou doses mínimas de torta de mamona. Esta substância é um subproduto da fabricação do óleo de mamona, e é muito rica em nitrogênio, fósforo e potássio.
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ADUBO ORGÂNICO (VIAGRA)
70% de torta de mamona
10% de farinha de osso
10% de cinza vegetal
10% de esterco de aves (bem curtido)
misture tudo e coloque a quantidade de uma colher de chá sobre o substrato, na parte traseira da planta, a cada 3 meses.
ADUBOS INORGÂNICOS

A partir do símbolo químico dos 3 elementos mais exigidos por qualquer planta, generalizou-se o nome do mais famoso adubo químico: NPK.

São obtidos a partir da extração mineral ou do refino de petróleo. É o caso dos fosfatos, cloretos, sulfatos, salitres-do-chile e do famoso NPK.
NPK, aliás, nada mais é do que a representação química dos três componentes principais destes adubos. N de nitrogênio, P de fósforo e K de potássio – os três elementos químicos que, como já vimos, as plantas mais dependem para viver.
Nitrogênio
É o elemento químico do qual as plantas necessitam em maior quantidade. Estimula a brotação e o enfolhamento, e é o responsável pelo “verde saúde” das folhas.
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DICA N.º 2
Uma dose bem aplicada de nitrogênio deixa as folhas das orquídeas mais carnudas e com um verde mais intenso. A falta desse elemento inibe os processos vegetativos, reduzindo o tamanho das folhas e dando-lhes uma cor verde-amarelada. A aplicação de nitrogênio em excesso, no entanto, acaba estimulando demais o crescimento, tornando os tecidos vegetais flácidos e sem resistência para enfrentar o ataque de pragas e doenças.
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Fósforo
É outro elemento básico na vida vegetal. Junto ao nitrogênio, é fator de precocidade e qualidade. Sua ação principal relaciona-se com a florada e a frutificação, com o desenvolvimento de raízes e o enrijecimento dos órgãos vegetativos.
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DICA N.º 3
As plantas bem nutridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. A falta deste elemento químico pode ser notada pela cor avermelhada das folhas, pelo crescimento lento demais e pela pouca exuberância da floração.
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Potássio
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É um macronutriente com um importante papel na vida vegetal. Sua presença na seiva das plantas é indispensável, principalmente para maximizar os efeitos da adubação nitrogenada. Além de contribuir muito para o desenvolvimento e a saúde do sistema radicular.
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DICA N.º 4
Quando o teor de potássio aumenta na seiva, ocorre uma economia de água nos tecidos das plantas. É que este elemento químico tem a propriedade de regular o fechamento dos estômatos, os poros vegetais, reduzindo as perdas de água pela transpiração e, portanto, conferindo à planta maior resistência à falta d´água e baixas temperaturas.
DICA N.º 5
Durante a fase de crescimento, adube as suas orquídeas a cada 15 dias com adubos foliares, mas deixe para regar 48 após a aplicação.
DICA N.º 6
Evite o uso de água clorada para misturar com os fertilizantes.
DICA N.º 7
Não esqueça que a diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata às vezes está apenas na dosagem. Concentrações altas de fertilizantes são altamente tóxicas para as plantas.
FÓRMULAS DE ADUBOS QUÍMICOS MAIS RECOMENDADOS

PLANTAS ADULTAS
Fertilizante líquido NPK 18-18-18 ou 20-20-20, diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante e pulverizado sobre as folhas.


PLANTAS NOVAS
Fertilizante líquido NPK 30-10-10, diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante e pulverização sobre as folhas.
NA ÉPOCA DA FLORADA
Fertilizante líquido NPK 30-10-10, ou 10-30-20, a ser diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante, e pulverizado nas folhas a partir do surgimento das espatas (botões) até o final da floração.

CALDA DE ESTERCO
Num balde de 20 litros de água, deixe em infusão cerca de 1 litro de esterco (5% do volume do balde), por 10 dias.
Use a calda resultante para diluir na água das regas das orquídeas, numa proporção de mais ou menos 10% de calda para 90% de água.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Genealogia da C. Porcia



C. Porcia = C. Armstrongiae x C. bowringiana (1927) Registered by Alexander's

„¡C. dowiana
„¡C. Hardyana„§
„ 1856„¤C. warscewiczii
„¡C. Armstrongiae„§
C. Porcia„§1907„¤C. loddigesii
1927„ 
„¤C. bowringiana

Genealogia da C. Penny Kuroda


C. Penny Kuroda = C. Summer Snow x C. guttata (1976) Registered by Hernlund, M. (Hernlund, K.)

„¡C. gaskelliana
„¡C. Suzanne Hye„§
„ 1906„¤C. mossiae
„ „¡C. mossiae
„¡C. Joan Manda„§„¡C. Irene„§„¡C. gaskelliana
„ 1937„ „ 1914„¤C. Suzanne Hye„§
„ „¤C. White Empress„§1906„¤C. mossiae
„ 1924„¤C. trianaei
„¡C. Bebe White„§
„ 1938„ „¡C. mossiae
„ „ „¡C. Irene„§„¡C. gaskelliana
„ „¤C. White Empress„§1914„¤C. Suzanne Hye„§
„ 1924„ 1906„¤C. mossiae
„ „¤C. trianaei
„¡C. Summer Snow„§
„ 1949„ „¡C. gaskelliana
C. Penny Kuroda„§„ „¡C. Cybele„§
1976„ „ „ 1902„¤C. lueddemanniana
„¤C. guttata„¤C. Clementine Goldfarb„§
1939„ „¡C. labiata
„¤C. Snowdon„§„¡C. gaskelliana
1914„¤C. Suzanne Hye„§
1906„¤C. mossiae

Genealogia da C. Brabantiae


C. Brabantiae = C. aclandiae x C. loddigesii (1863) Registered by Veitch

„¡C. aclandiae
C. Brabantiae„§
1863„¤C. loddigesii

Genealogia da C. Chocolate Drop



C. Chocolate Drop = C. guttata x C. aurantiaca (1965)

„¡C. guttata
C. Chocolate Drop„§
1965„¤C. aurantiaca

Genealogia da C. Tiffin Bells

 
C. Tiffin Bells = C. White Blossom x C. Bow Bells (1962)

„¡C. gaskelliana
„¡C. Bronacha„§„¡C. gaskelliana
„ 1919„¤C. Mrs Myra Peeters„§
„ 1904„¤C. warneri
„ „¡C. intermedia
„¡C. Angelina„§„¡C. Undine„§
„ 1930„ „ 1906„¤C. mossiae
„ „ „¡C. Magali Sander„§
„ „¤C. Everest„§1914„¤C. mossiae
„¡C. Concinnity„§1922„ 
„ 1942„ „¤C. mossiae
„ „ „¡C. gaskelliana
„ „¤C. Suzanne Hye„§
„ 1906„¤C. mossiae
„¡C. White Blossom„§„¡C. mossiae
„ 1950„ „¡C. Intertexta„§
„ „ „ 1897„¤C. warneri
„ „ „¡C. Cowaniae„§
„ „ „ 1915„¤C. mossiae
„ „¤C. Estelle„§.„¡C. gaskelliana
„ 1931„ „¡C. Suzanne Hye„§
„ „¤C. Edithiae„§1906„¤C. mossiae
C. Tiffin Bells„§1914„ 
1962„ „¤C. trianaei
„ 
„ „¡C. gaskelliana
„ „¡C. Suzanne Hye„§
„ „ 1906„¤C. mossiae
„ „¡C. Edithiae„§
„ „ 1914„¤C. trianaei
„¤C. Bow Bells„§
1945„ „¡C. gaskelliana
„¤C. Suzanne Hye„§
1906„¤C. mossiae

Genealogy of C. Sierra Blanca


C. Sierra Blanca = C. Athena Chagaris x C. Norton Benis (1985) Registered by Armacost's

„¡C. labiata„¡C. schroderae
„¡C. Barbara Dane„§„¡C. Cappei„§
„ 1932„¤C. Phoebe Snow„§1902„¤C. trianaei
„ 1922„ 
„¡C. Helen P Dane„§„¤C. lueddemanniana
„ 1941„ 
„ „ „¡C. gaskelliana
„ „ „¡C. Suzanne Hye„§
„ „¤C. Edithiae„§1906„¤C. mossiae
„¡C. Athena Chagaris„§1914„ „¡C. gaskelliana
„ 1965„ „¤C. trianaei„¡C. Suzanne Hye„§
„ „ „ 1906„¤C. mossiae
„ „ „¡C. Joan Manda„§„¡C. mossiae
„ „ „ 1937„ „¡C. Irene„§„¡C. gaskelliana
„ „ „¡C. Mandanae„§„¤C. White Empress„§1914„¤C. Suzanne Hye„§
„ „¤C. Barbara Billingsley„§1945„ 1924„ 1906„¤C. mossiae
„ 1946„ „¤C. trianaei„¤C. trianaei
„ „¤C. trianaei„¡C. gaskelliana
„ „¡C. Suzanne Hye„§
„ „ 1906„¤C. mossiae
„ „¡C. Edithiae„§
C. Sierra Blanca„§„ 1914„¤C. trianaei
1985„ „¡C. Bow Bells„§
„ „ 1945„ „¡C. gaskelliana
„ „¡C. Bob Betts„§„¤C. Suzanne Hye„§
„ „ 1950„ 1906„¤C. mossiae
„ „ „¤C.mossiae
„ „ „¡C. mossiae
„ „¡C. Esbetts„§„¡C. Intertexta„§
„ „ 1956„ „ 1897„¤C. warneri
„ „ „ „¡C. Cowaniae„§
„ „ „ „ 1915„¤C. mossiae
„ „ „¤C. Estelle„§.„¡C. gaskelliana
„ „ 1931„ „¡C. Suzanne Hye„§
„ „ „¤C. Edithiae„§1906„¤C. mossiae
„ „ 1914„ 
„¤C. Norton Benis„§„¤C. trianaei
1970„ „¡C. schroderae
„ „¡C. labiata„¡C. Cappei„§
„ „¡C. Barbara Dane„§„ 1902„¤C. trianaei
„ „ 1932„¤C. Phoebe Snow„§
„ „¡C. Joyce Hannington„§1922„¤C. lueddemanniana
„ „ 1945„ 
„ „ „ „¡C. labiata
„ „ „¤C. Snowdon„§„¡C. gaskelliana
„¤C. Karea Lyn Sugiyama„§1914„¤C. Suzanne Hye„§
1951„ 1906„¤C. mossiae
„ 
„ „¡C. gaskelliana
„ „¡C. Suzanne Hye„§
„¤C. Edithiae„§1906„¤C. mossiae
1914„ 
„¤C. trianaei

Genealogia da C. Sea Breeze


C. Sea Breeze = C. warneri x C. walkeriana (1972) Registered by Stewart Inc.

„¡C. warneri
C. Sea Breeze„§
1972„¤C. walkeriana

Genealogia da C. Green Emerald


C. Green Emerald = C. Elizabeth Mahon x C. Thospol Spot (1996) Registered by Orchis Flor.

„¡C. dolosa
„¡C. intermedia„¡C. Obrieniana„§
„¡C. Elizabeth Mahon„§„ 1856„¤C. loddigesii
„ 1970„¤C. Little Angel„§
„ 1959„¤C. loddigesii
„ „¡C. granulosa
C. Green Emerald„§„¡C. Priscilla Ward„§
1996„ „ 1954„¤C. forbesii
„ „¡C. Bhimayothin„§
„ „ 1985„¤C. aclandiae
„¤C. Thospol Spot„§
1985„¤C. aclandiae

Genealogia da C. Queen Sirikhit


C. Queen Sirikhit = C. Bow Bells x C. O'brieniana (1958) Registered by B.

„¡C. gaskelliana
„¡C. Suzanne Hye„§
„ 1906„¤C. mossiae
„¡C. Edithiae„§
„ 1914„¤C. trianaei
„¡C. Bow Bells„§
„ 1945„ „¡C. gaskelliana
„ „¤C. Suzanne Hye„§
C. Queen Sirikhit„§1906„¤C. mossiae
1958„ 
„ „¡C. dolosa
„¤C. O'brieniana„§
1856„¤C. loddigesii

Genealogia da C. Old Whitey


C. Old Whitey = C. Mount Rainier x C. Empress Bells (1969) Registered by Armacost's

„¡C. gaskelliana
„¡C. Suzanne Hye„§
„ 1906„¤C. mossiae„¡C. schroderae
„ „¡C. labiata„¡C. Cappei„§
„¡C. Mount Rainir„§„¡C. Barbara Dane„§„ 1902„¤C. trianaei
„ 1955„ „ 1932„¤C. Phoebe Snow„§
„ „¤„ 1922„¤C. lueddemanniana
„ C. Ethel Bishop„§
„ 1945„ „¡C. warneri
„ „ „¡C. Dupreana„§
„ „ „ 1906„¤C. warscewiczii
„ „¤C. S E Endicott„§
C. Old Whitey„§1937„ „¡C. lueddemanniana
1969„ „¤C. Lady Veitch„§
„ 1915„¤C. warneri
„ 
„ „¡C. gaskelliana
„ „¡C. Suzanne Hye„§
„ „ 1906„¤C. mossiae
„ „¡C. Edithiae„§
„ „ 1914„¤C. trianaei
„ „¡C. Bow Bells„§
„ „ 1945„ „¡C. gaskelliana
„ „ „¤C. Suzanne Hye„§
„¤C. Empress Bells„§1906„¤C. mossiae
1952„ 
„ „¡C. gaskelliana
„ „¡C. Suzanne Hye„§
„¤C. Edithiae„§1906„¤C. mossiae
1914„ 
„¤C. trianaei

Genealogia da C. Caribbean


C. Caribbean = C. Margaret Stewart x C. aurantiaca (1968) Registered by Jones & Sucully

„¡C. gaskelliana
„¡C. Suzanne Hye„§
„¡C. Edithiae„§1906„¤C. mossiae
„¡C. Dorothy Mackaill„§1914„ 
„¡C. Margaret Stewart„§1945„ „¤C. trianaei
C. Caribbean„§1957„ „¤C. mossiae
1968„ „¤C. loddigesii
„¤C. aurantiaca

Genealogia da C. Irene Holguin






C. Irene Holguin = C. Astral Beauty x C. J A Carbone (1969) Registered by Armacost's


„¡C. dowiana
„¡C. Empress Frederick„§
„¡C. Monarch„§1856„¤C. mossiae
„¡C. mossiae„¡C. Remy Chollet„§1917„ 
„¡C. J A Carbone„§„ 1926„ „¤C. trianaei
„ 1945„¤C. Prospector„§„¤C. trianaei
„ 1937„ „¡C. dowiana
„ „ „¡C. Lord Rothschild„§
„ „¤C. Santa Monica„§1893„¤C. gaskelliana
„ 1928„ 
„ „¤C. mendelii
„ 
„ „¡C. mossiae
„¡C. Astral Beauty„§„¡C. Enid„§
„ 1965„ „ 1898„¤C. warscewiczii
„ „ „¡C. Michael Sander„§„¡C. dowiana
„ „ „ 1934„ „¡C. Abekeniae„§„¡C. dowiana
„ „ „ „ „ 1913„¤C. Lord Rothschild„§
„ „ „ „ „ 1856„¤C. mossiae
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„ „¤C. Magnifique„§1928„ „¡C. dowiana
C. Irene Holguin„§1946„ „¤C. Fabia„§
1969„ „ 1894„¤C. labiata
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„ „ „¡C. Monarch„§1856„¤C. mossiae
„ „¤C. Remy Chollet„§1917„ 
„ 1926„ „¤C. trianaei
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„ „¡C. Empress Frederick„§
„ „¡C. Monarch„§1856„¤C. mossiae
„ „¡C. mossiae„¡C. Remy Chollet„§1917„ 
„¤C. J A Carbone„§„ 1926„ „¤C. trianaei
1945„¤C. Prospector„§„¤C. trianaei
1937„ „¡C. dowiana
„ „¡C. Lord Rothschild„§
„¤C. Santa Monica„§1893„¤C. gaskelliana
1928„ 
„¤C. mendelii




quarta-feira, 15 de junho de 2011

Hormônios Vegetais


O crescimento e o florescimento das plantas são governados pela interação de ritmos biológicos intrínsecos e pelas variações dos fatores ambientais. Assim, estes ritmos são muito importantes para a agricultura. O florescimento é determinado, principalmente, pelos períodos de luz e escuridão em certos estágios do crescimento das plantas. O conhecimento destes fatores nos ajuda a selecionar plantas adequadas para as várias latitudes e condições climáticas e para compreender a reprodução das plantas. Foram feitas várias tentativas para alterar os ritmos biológicos das plantas. Flores são exportadas de Israel para a Europa. Portanto, é desejável que o florescimento ocorra quando a demanda é maior. Sujeitando as plantas à combinação adequada de temperaturas variadas, o tempo do florescimento pode ser alterado. Assim, a estrela de Belém (Ornithogalum arabicum) que floresce normalmente em março, pode ser forçada a florescer em dezembro. 
As funções biológicas com periodicidade circadiana são variadas. Por exemplo, três espécies de fungos luminosos aumentam e diminuem a emissão de luz, tanto na claridade contínua quanto no escuro, num período de 24 horas. Uma pequena alga marinha unicelular, Gonyaulax, também demonstra variações diárias nas emissões de luz. Nas plantas superiores, os ritmos diários de vários processos metabólicos, como a fotossíntese e a respiração, são comuns. As mudas de limão exibem uma periodicidade de transpiração de 24 horas. Os movimentos diários das folhas e a abertura e fechamento de flores são especialmente notáveis. 
Hormônios vegetais, compostos orgânicos não nutrientes produzidos por plantas, geralmente em um local diferente daquele onde são usados. Tais hormônios, em baixas concentrações, regulam o crescimento e as reações fisiológicas das plantas. Recentemente, uma grande quantidade de hormônios vegetais foi sintetizada e alguns são usados comercialmente para matar ervas daninhas ou cultivar frutas. 
As plantas são altamente organizadas tanto em termos de forma, quanto de função. São os hormônios vegetais que coordenam e integram os processos de crescimento das plantas e que provocam esse nível de organização. O aspecto do controle do crescimento das plantas fica particularmente evidente no estudo de tecidos vegetais. Por exemplo, se as células vivas que não perderam a capacidade de se dividir forem removidas de uma planta, retomarão o crescimento ativo se receberem nutrientes essenciais e hormônios de crescimento. Entretanto, se o equilíbrio entre os diferentes hormônios não for extremamente preciso, o resultado será o crescimento de massas tumorais de células vegetais, que parecerão ter perdido completamente o controle do seu poder de organização e de estruturação. Por outro lado, ao alterar o equilíbrio e a concentração de hormônios de plantas no meio de cultura, os cientistas podem desenvolver plantas completas com raiz e copa e todas as suas características típicas a partir de uma única célula. Muitas das chamadas "plantas de proveta" são produzidas dessa forma. 
Ainda não se conhece muito bem o funcionamento dos hormônios vegetais em termos da química celular das plantas. Entretanto, atualmente, acredita-se que um local de atuação dos hormônios vegetais seja próximo ao gene, onde promovem a formação de moléculas específicas de ARN-mensageiro. Essas moléculas, por sua vez, são as mediadoras da síntese de enzimas específicas, isto é, moléculas protéicas que controlam a bioquímica e a fisiologia do organismo. Ver Ácidos nucléicos; Biologia molecular. 
Visto que os hormônios vegetais só foram descobertos na década de 1920, o conhecimento de sua natureza e ação é bastante recente. Entretanto, a existência de hormônios vegetais foi postulada por Julius von Sachs e Charles Darwin em torno de 1880. Após ter estudado os efeitos da exposição à luz sobre o crescimento de plantas, Darwin escreveu no seu livro The Power of Movement in Plants: "Quando os brotos são expostos livremente à luz lateral, há alguma transmissão de influência da parte superior à inferior, o que faz com que a última se curve." Ao observar os efeitos da gravidade sobre raízes das plantas, anotou: "É somente o topo que recebe a ação, e esta parte exerce alguma influência sobre as partes adjacentes, fazendo com que se curvem para baixo." 
Durante as décadas de 1920 e 1930, o hormônio intermediador das reações que Darwin havia percebido foi isolado e identificado como ácido indolil-3 acético, ou AIA. Esse trabalho foi realizado por Fritz W. Went, F. Kogl e A. J. Hagen-Smit, na Holanda. Mais ou menos na mesma época, o cientista japonês E. Kurosawa estudava substâncias isoladas de um fungo que ataca o arroz e que provocam aumentos marcantes no crescimento dos brotos. Essas substâncias são hoje conhecidas como giberelinas; uma delas é o ácido giberélico. Mais tarde, outros pesquisadores, ao tentar criar tecidos e órgãos vegetais em condições assépticas, descobriram que, quando se adicionavam pequenas quantidades de leite de coco às culturas de tecido vegetal, provocava-se um aumento do crescimento da planta. A busca pelo fator que induz esse crescimento aumentado levou à descoberta dos hormônios conhecidos como citoquininas.

PRINCIPAIS CLASSES DE HORMÔNIOS VEGETAIS 
Os hormônios vegetais podem ser agrupados em diversas classes principais. Essas classes são determinadas pelas características químicas dos hormônios ou pelos efeitos que exercem sobre as plantas. 
Auxinas: São os compostos que provocam o alongamento nas células dos brotos de plantas. As auxinas são sintetizadas e apresentam as concentrações mais altas nas áreas meristemáticas do broto e da raiz, áreas nas quais as células se dividem rapidamente para renovar o seu crescimento. As auxinas são deslocadas por toda a planta a partir dessas áreas. 
Quando aplicada externamente às extremidades de caules incisos, a auxina estimula sua formação. Em dosagens excessivas, porém, inibe a formação de raízes. Em geral, o tecido da raiz é consideravelmente mais sensível à auxina do que o tecido do caule. Portanto, as concentrações de auxina mais favoráveis para o alongamento do caule normalmente resultam na inibição do desenvolvimento da raiz. 
Essa sensibilidade diferenciada faz com que as extremidades do broto das plantas apresentem um geotropismo negativo, isto é, fiquem voltadas para cima, quando colocadas em posição horizontal; nessas mesmas condições, as extremidades da raiz apresentam um geotropismo positivo, ou seja, ficam voltadas para baixo, para dentro do solo. Quando a gravidade faz com que a auxina se acumule na parte inferior do caule, as células mais baixas se alongam mais do que as de cima, fazendo com que a extremidade que está em crescimento se volte para cima. No caso da raiz, entretanto, a situação é inversa. A concentração maior de auxina na parte inferior inibe o alongamento das células naquele local, e o alongamento relativamente maior das células superiores faz com que a extremidade da raiz se volte para baixo. 
A auxina também provoca reações fototrópicas, ou seja, reage à luz. Visto que a luz aparentemente tende a destruir uma auxina no meristema, a parte do broto que fica distante da luz sofrerá um maior alongamento celular, e fará com que a extremidade do broto se curve na direção da luz. 
A auxina também controla a dominância apical, o fenômeno através do qual o crescimento dos botões laterais ao longo do caule de uma planta é controlado pela presença de um botão terminal, ou apical. As pesquisas indicam que as concentrações de auxinas produzidas no botão fazem com que a extremidade do caule cresça, mas, quando deslocadas para baixo no caule, inibem o crescimento de botões laterais. As coníferas, árvores nas quais a dominância apical se expressa com força, têm uma verticalidade diferente da de árvores tais como olmos e bordos maduros. 
Após a polinização de uma flor, os tecidos da parede do ovário e um receptáculo crescem rapidamente, resultando no desenvolvimento de um fruto grande e polpudo. Esse crescimento é gerado pelo crescimento celular, um processo mediado pela auxina. Sabe-se que algumas frutas podem ser produzidas sem polinização ao se aplicar auxina artificialmente e no momento certo a um órgão floral, como, por exemplo, o estigma. Este processo de produção de frutas sem polinização é conhecido como desenvolvimento partenocárpico e resulta em frutas sem sementes. 
À medida em que as frutas ou as folhas amadurecem, elas produzem camadas especializadas de células nos seus talos, chamadas de zonas de abscisão. Com o tempo, o tecido de ligação entre duas das camadas dessas células se dissolve, e a fruta ou a folha cai. Essa separação natural das folhas e das frutas da planta, chamada de abscisão, é acionada por alterações na concentração de auxina em toda a área de abscisão. 
Embora a auxina natural mais amplamente encontrada nas plantas seja o ácido indolil-3 acético, ou AIA, este é muito menos usado na agricultura que as auxinas sintéticas, tais como o ácido indolbutírico (AIB), o ácido naftalenacético (ANA) e o ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D). O motivo é que o AIA é continuamente quebrado por sistemas de enzimas na planta, ao passo que os compostos sintéticos não são sujeitos a tal degradação. Conseqüentemente, pequenas doses de auxinas sintéticas podem resultar em efeitos amplos e duradouros. 
As auxinas sintéticas têm uma ampla gama de usos. São empregadas para aprimorar a formação de raízes de brotos de plantas que, de outro modo, teriam dificuldade para criar raízes; para induzir o desenvolvimento de frutas partenocárpicas, tais como tomates de estufas em baixas condições de polinização; e para tornar esparsos flores e frutos jovens ao induzir a abscisão no início da época de crescimento, o que aumenta o tamanho e a qualidade dos frutos restantes. As auxinas sintéticas também são usadas para evitar a queda de frutos cítricos e de maçãs antes da época da colheita. Outro emprego comum das auxinas sintéticas é erradicar alguns tipos de ervas daninhas seletivamente. 
Giberelinas: são amplamente distribuídas nas plantas e regulam muitas funções importantes. Em 1965, 13 formas moleculares levemente diferentes que se distinguem muito em termos de atividade biológica já haviam sido descobertas. A giberelina mais produzida comercialmente é o ácido giberélico, conhecido por AG3. 
As giberelinas exercem um papel importante no crescimento das plantas. Por exemplo, o nanismo vegetal genético resulta em entrenós muito curtos, isto é, em pedaços de caules curtos entre os nódulos onde surgem as folhas. O crescimento reduzido de caules de plantas geneticamente anãs é provocado pelo bloqueio genético da produção normal de giberelina pelo metabolismo vegetal. Quando se fornece giberelina externamente a plantas anãs, a planta cresce e se desenvolve normalmente. 
Muitas plantas bienais requerem exposição a um período de baixas temperaturas ou a dias longos, ou a ambos, para produzir um talo alongado para florescer. Muitas dessas plantas, sob condições que normalmente provocariam um crescimento vegetativo contínuo, podem ser forçadas a produzir esse talo com a aplicação de ácido giberélico. 
Além disso, demonstrou-se que as giberelinas, assim como as auxinas, são capazes de provocar o desenvolvimento partenocárpico de frutas. São aplicadas com regularidade e comercialmente na produção de cachos de uvas maiores e mais bem proporcionados. 
Durante a germinação das sementes, as giberelinas e as auxinas interagem de maneira delicada. Depois que a semente capturou a água, o embrião produz a giberelina, que aciona a síntese de enzimas responsáveis pela produção da auxina. A giberelina também promove o alongamento da raiz primária ao mesmo tempo em que os níveis mais altos de auxinas fazem com que o tegumento da semente enfraqueça e a planta embrionária cresça. Como está um passo à frente no ciclo, a raiz emerge primeiro da semente, seguida pela copa da planta. Altos níveis de auxina podem provocar a expansão rápida do caule primário, o que, por fim, faz o topo do broto atravessar a superfície do solo. 
Citoquininas ou quininas: grupo de hormônios que promove a divisão celular ao invés do alongamento celular. As citoquininas surgem nas raízes das plantas e são transportadas para cima até os brotos. É possível que também se originem em algumas folhas e brotos jovens. A primeira citoquinina a ser conhecida, a cinetina, foi isolada de um animal (do ADN do sêmen do arenque). Mas outras têm ampla ocorrência em plantas e já foram isoladas e caracterizadas quimicamente. 
As citoquininas parecem ser as grandes "normatizadoras" do crescimento de plantas. Têm um papel importante no desenvolvimento controlado e organizado da forma e da estrutura das plantas superiores. Quando adicionadas a culturas assépticas nas concentrações adequadas, as citoquininas provocam a diferenciação dos grupos de células que formam os tecidos que eventualmente se tornarão as diferentes partes das plantas. A descoberta desse fato na década de 1940 estabeleceu o arcabouço para sucessos experimentais posteriores. No início da década de 1960, já se criavam plantas inteiras suspensas em meios nutritivos artificiais a partir de células únicas e indiferenciadas. 
Outra função importante da citoquinina é a inibição da senescência, isto é, do envelhecimento, principalmente em culturas de vegetais de folhas verdes. Os hormônios aumentam a retenção de algumas substâncias, tais como aminoácidos, dentro da célula. Conseqüentemente, tais substâncias podem retornar ao ciclo através da síntese de proteínas, que são essenciais para o crescimento e a reparação de tecidos. Desse modo, o envelhecimento, o amarelecimento e a conseqüente perda de qualidade mercadológica dos produtos colhidos é consideravelmente retardada. Uma citoquinina sintética, a benziladenina, está começando a ser usada experimentalmente como inibidor de senescência em muitos tipos de plantas verdes, tais como alface, brócolis e aipo. 
Hormônios do florescimento: são o florigen e a vernalina. O florigen foi postulado e nomeado pelo fisiologista de plantas russo M. K. Cajlachjan em 1937. As pesquisas recentes indicam que o florigen consiste de dois componentes principais: giberelina e outros fatores de formação de flores chamados de antesinas. 
A giberelina parece ser necessária para a formação de flores em plantas de dias longos, isto é, plantas que precisam de relativamente muitas horas de luz do dia para florescer. O florescimento em plantas de dias curtos, aquelas que só florescem se houver menos do que uma quantidade máxima de luz do dia, provavelmente é promovido pelas antesinas. Acredita-se que estas são produzidas nas folhas. Estão sendo feitos esforços para isolá-las e caracterizá-las. 
Venalina: hormônio que se acredita ser essencial para o florescimento em cultivos bienais que requerem frio, tais como o trigo de inverno. É produzida nos embriões de sementes em fase de germinação ou nas células que se dividem nos meristemas apicais, ou extremidades em crescimento, de plantas maduras. O hormônio, nomeado pelo fisiologista Johann G. F. Melchers em 1939, ainda não foi extraído de plantas, nem mesmo em uma forma rudimentar. 
Dorminas: inibem o crescimento de plantas ao fazerem os brotos em crescimento ativo adormecer. Foram descobertas quase que simultaneamente, em 1963 e 1964, por pesquisadores na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. O segundo grupo batizou a principal substância isolada de abscisina II. 
Vitaminas B: tiamina, niacina e piridoxina (todas vitaminas do complexo B) às vezes são incluídas entre os hormônios vegetais. Essas substâncias, produzidas nas folhas das plantas, são mais associadas ao crescimento e à nutrição do que a alterações de forma. 
Retardadores sintéticos de crescimento: algumas substâncias de crescimento sintéticas, desenvolvidas desde 1950, provocam o encurtamento dos entrenós, o endurecimento de caules e o escurecimento da cor verde na folhagem. Elas também aumentam a resistência das plantas à seca, ao frio e aos poluentes do ar. Em algumas plantas, como macieiras e azaléias, também encorajam a formação de flores ao desacelerar o crescimento vegetativo. Duas dessas substâncias químicas, vendidas sob os nomes Phosphon e Cytocel, são usadas extensamente na produção de frutas e em muitos cultivos de flores de estufa. 
À medida em que o conhecimento de muitos tipos de hormônios reguladores de plantas aumenta, o ser humano obtém maior controle sobre o crescimento e o desenvolvimento de produtos agrícolas, aumentando sua capacidade de moldar as características desses produtos às necessidades do consumidor.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A semeadura In-Vitro

A semeadura In-Vitro, consiste em um processo longo e um pouco trabalhoso. Para simplificar um pouco mais esse assunto, separei a semeadura nas seguintes etapas:
- Preparo da cultura.
- Esterilização das sementes.
- Semeadura.
- Cuidados pós-semeadura.
Preparo da cultura
Ingredientes:
- 2 tomates grandes maduros muito bem lavados. Se for orgânico, melhor ainda.
- 1 rodela de abacaxi
- 1 banana prata madura
- 1 litro de água.
- 1 comprimido de Benerva (pode triturar e depois adicionar à mistura) ou 15 gotas de Beneroc.

Modo de Preparo – primeira parte
Bata todos os ingredientes no liquidificador até que tudo esteja bem triturado. Leve ao fogo baixo para cozinhar os ingredientes. Quando começar a ferver, desligue e faça uma filtragem (filtro melita ou pano de prato) para obter 750 ml desta solução.
Deixe esfriar totalmente.
Ingredientes:
-250 ml de água de coco
-2 g de Carvão ativado em pó
-2 colheres de maizena ( em média), ou 10 gramas de ágar.
Modo de preparo – segunda parte:
Adicione os ingredientes à solução anterior (lembrando que a solução deve estar fria). Mexa até dissolver tudo (com cuidado para que a maizena ou ágar não embole) e leve ao fogo novamente até que comece a levantar fervura .
Despeje a solução imediatamente nos frascos, de forma que fique com altura de 1,5 a 2 cm.
Com os frascos já tampados, coloque um pano de prato dentro de uma panela de pressão grande (10, 15 ou 20 litros), arrume os vidros dentro dela e coloque água até uma altura que atinja o meio dos vidros. Feche a panela e leve ao fogo, a partir do momento em que abrir pressão, espere de 10 a 15 minutos. Desligue o fogo e deixe a panela esfriar ainda com os vidros em seu interior.
No dia seguinte, abra a panela e faça a semeadura usando de preferência a capela de vidro.
Esterilização das sementes
Ingredientes:
-Água sanitária
-Água filtrada
-Sementes
-Palito de Dentes

Modo de Preparo:
Em um copo comum (250ml), coloque uma colher de sopa de água sanitária e em seguida adicione água filtrada até aproximadamente o meio do copo.
Com as sementes nesta solução, mexa por alguns segundos (aproveite para esterilizar o palito), em seguida escorra esta solução em um filtro de papel (de coar café). As sementes ficarão retidas no filtro, então enxague em água filtrada por 4 segundos.
Depois desse processo, as sementes já estarão prontas para a semeadura.
Semeadura
Com o palito de dentes, pegue algumas sementes que ficaram retidas no filtro. Em seguida abra o vidro o mínimo possível e bata o palito na borda do vidro para que as sementes caiam lá dentro.
Dando continuidade à semeadura, feche o pote, e em seguida faça movimentos giratórios lentos para que as sementes se espalhem no meio de cultura.
Cuidados pós semeadura
Coloque os vidros em um local cuja a luminosidade não passe de 40% (durante 30 dias). Não mexa nos vidros, apenas olhe de três em três dias observando se não houve contaminação. Se não houver contaminação, em 90 dias surgirão os primeiros pontinhos verdes, mostrando que a semeadura foi um sucesso!